HISTÓRICO

O projeto de criação da Praticagem da Bacia Amazônica surgiu em meados de 1969, depois de reunião realizada na Capitania dos Portos em Belém, entre o então Capitão dos portos CMG José Maria Barreira da Fonseca e os Práticos José Maria Carvalho Filho, Flaviano Rodrigues e Hugo Botelho.

Em 20 de março de 1970 foi fundada a Associação de Praticagem da Bacia Amazônica (APBAM). Homologada pelo Diretor de Portos e Costas, Vice-Almirante Hilton Berutti Augusto Moreira, teve como seu primeiro presidente o Prático Flaviano Rodrigues.

Somente em 24 de setembro de 1979, através da portaria número 0005/79 DGN, criada pelo Almirante Anderson Cavalcanti, é que a praticagem da Bacia Amazônica tornou-se obrigatória.

O desenvolvimento econômico da Amazônia passa obrigatoriamente pelos seus inúmeros rios, uma extensa rede hidrográfica que foi e continua sendo a porta de entrada para a imensa região e para as mais variadas oportunidades de negócios. Negócios que atraem a atenção dos investidores internacionais das grandes empresas de navegação e de turismo de todas as partes do mundo.

Em 1993 a Marinha do Brasil resolveu dividir a Zona de Praticagem da Bacia Amazônica em duas Zonas de Praticagem, dando origem à ZP – FAZENDINHA (AP) – ITACOATIARA (AM) e à ZP ITACOATIARA (AM) – TABATINGA (AM).

Em janeiro de 1998, a APBAM deu origem a duas novas Empresas de Praticagem, a EPBAM e a AMAZON PILOT, que a partir de abril de 1998 passaram a constituir a União dos práticos da Bacia Amazônica Oriental (UNIPILOT), a fim de direcionar e padronizar o serviço de Praticagem.

Hoje, a UNIPILOT é a representante oficial da Praticagem da Bacia Amazônica Oriental, ligada diretamente ao Conselho Nacional de Praticagem (CONAPRA), como também à Internacional Maritime Pilots Association (IMPA).

Dentre os grandes homens que compõem a história desta Praticagem, destacamos o Prático José Maria de Carvalho Filho, que se dedicou com profissionalismo, amor e grandeza, sendo considerado o nosso patrono.